carqueja

CARQUEJA

No ano de 1965 saindo do km 13 vim morar em Getúlio Vargas no Bairro Santa Catarina e em 1967 mudei para perto do prédio do Melatti onde conheci o Esporte Clube Cobra Preta. Acompanhando a gurizada do entorno da sede do ECCP fui torcer para o time na quadra do Banco da Província, no ano que foi realizado o 1º campeonato de futsal e o Cobra Preta sagrou-se Campeão. De imediato comecei a jogar no Cobrinha e como tinha características técnicas de muita habilidade adquiridas na minha infância em jogos no km 13, passei a fazer sucesso e logo fui chamado pelo Mestre Ataliba, o qual me lançou nos aspirantes do Cobra e em seguida nos titulares.

De grande promessa passei a ser um líder entre os guris que buscavam um lugar na titularidade do time. Mas como o Ataliba resolveu apostar só nos medalhões, eu como líder e acreditando na democracia corintiana, resolvi promover uma greve inédita em times amadores e todos os reservas me acompanharam deixando o Mestre só com os titulares. Depois disso minha carreira foi abreviada e nunca mais o Ataliba me deu oportunidade como jogador.

Dali em diante, sempre com grande amor pelo clube, tive que exercer as funções de massagista, roupeiro, entre outros e por fim me tornei auxiliar do Mestre. Sou mais um talento que ficou pelo caminho por causa dos rompantes da juventude.