IVAR TONINI
Sou de Getúlio Vargas, mas muito cedo fui embora e só retornei com 8 anos em 1966. No ano seguinte meus pais se mudaram para Passo Fundo, mas em 1968 voltamos para Getúlio. Foi quando comecei a jogar no Cobrinha, onde houve um período de turbulência porque passou a se chamar E. C. Estrela. Mais tarde voltou a ser Cobrinha novamente, acho que o Ataliba deu um puxão de orelha na gurizada.
Ajudei na construção do campinho ao lado da casa do Baideco, onde depois fomos corridos pela direção do Hospital. Em 1970 fui para Bagé e, com 15 anos, jogava no time do bairro e na estreia deixei a minha marca de goleador, que vinha desde os tempos do Cobrinha. Meu último jogo pelo Cobra Preta foi um amistoso em 1974 contra os juvenis do Taguá, placar de 3 x 3, com gols de Pintado, Betinho e Ivar.
Minha paixão sempre foi o futsal, mas a vida seguiu e veio tudo de uma vez: faculdade de Educação Física, curso no NPOR, Polícia Federal, casamento, filhos. Em Bagé, joguei futsal com o “Branco”, que era meu reserva e anos depois foi campeão do mundo pela Seleção Brasileira.
Sou empresário, moro em Bagé e tenho boas lembranças do tempo em Getúlio e da passagem pelo Cobra Preta.