adriano-tefili

ADRIANO TEFILI

Nasci em Getúlio Vargas, praticamente dentro da antiga sede do Cobra Preta na rua Alexandre Bramatti. Nossa casa ficava entre a sede do clube e a casa do meu avô Hugo. Durante a infância acompanhei as atividades do Cobra Preta na antiga sede, nos jogos dos finais de semana pelo interior de Getúlio Vargas e nas quadras de Futsal na cidade.

Quantas saudades daquele tempo, dos amigos que fiz e mantenho até hoje… Fiquei em Getúlio Vargas até janeiro de 1982. Joguei vários campeonatos pelo Cobra e fui campeão como goleiro em 1979/1980 e 1981. Em 1982, mudei para o Rio de Janeiro para reencontrar meus familiares.

Sou casado, tenho um filho apaixonado por futebol e atuo como Representante Comercial. Tenho amigos de infância e adolescência em Getúlio e sempre que posso retorno à terrinha para revê-los e matar as saudades.

Para mim o Cobra Preta representa o início de tudo, onde fiz amizades, joguei grandes partidas de futebol e me diverti bastante. Tanto o Cobra como os amigos estão eternizados para sempre no meu coração.

armando melatti

ARMANDO MELATTI

Nos anos de 1960 a rapaziada de Getúlio Vargas gostava de dançar, jogar futebol e pingue-pongue. Para atender essas necessidades e, visando formar um time de futebol para jogar campeonatos, um grupo de amigos fundou em 05 de abril de 1961 o Esporte Clube Cobra Preta. Fui jogador do time e depois tive a honra de ser presidente do clube. Meus amigos naquele tempo eram o Ulisses Forlin, João Sabka, Cláudio e Luizinho Prataviera, Volmar Zanol, Paulo Filippon, Orlei Rech, Vilson Brandalize, Osmar Filippon, Jair Possel, Dorvalino Mocelin, Ataliba Flores e muitos outros que guardo com carinho nas minhas lembranças.

Me formei em Contabilidade no Colégio Cristo Rei e tive uma sorveteria e lancheria onde era o “Ponto Bom”, na rua Jacob Gremelmaier, em frente à antiga Botolli e posto Texaco. No começo da década de 1970, passei a exercer a mesma atividade na cidade de Bagé. Anos depois, mudei para Cachoeira do Sul onde moro atualmente e instalei a empresa Sorveteria e Lancheria Doce Deleite, que existe desde 1984.

ALMIRANTE MELATI

Participei da fundação do Cobra Preta, fui Secretário da Diretoria e joguei futebol de campo formando uma dupla de ataque com o Ulisses Forlin (Sapinho) que ficou conhecida como “A máquina de fazer gols”. Em 1966, passei a trabalhar no Banco do Brasil e ajudei na fundação da AABB de Getúlio Vargas. No campeonato de futsal de 1967 teve um jogo entre o Cobra Preta e a AABB. Meu apelido era “Cansado”. Dias antes do jogo, o pessoal do Cobra passava por mim e dizia: “nem vai ter graça, já estão cansados”. Ninguém acreditava, mas o jogo foi 5 x 2 para a AABB, com 4 gols do Cansado. No outro dia o Ataliba me encontrou e, meio chorando, disse: “Cansado, o que você foi fazer com o nosso Cobra Preta”. Falei: “que nada Ataliba, não faço mais, já estou cansado de fazer gols”.

Em 1974 passei a trabalhar no Banco do Brasil em Santo Antonio do Sudoeste (PR). Em 1977 houve uma exposição na cidade e convidei o Cobra Preta para um torneio de futsal, com diversos times da região, onde o Cobra foi o campeão. Resido em Francisco Beltrão desde 1978 e, em 2019 fui homenageado com o título de Cidadão Honorário. Sempre ajudei o Cobra Preta e acompanho quando o time de veteranos vem na cidade jogar contra o clube Amigos Dez.

Passados quase 60 anos continuo tendo muito carinho pelo Esporte Clube Cobra Preta, seus fundadores, amigos e companheiros de jornada.