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MOACIR FONTANA (Lebrão)

No ano de 1967, conheci o Esporte Clube Cobra Preta (ECCP) num campeonato na quadra do Banco da Província, ano em que foi realizado o
primeiro campeonato de futsal na cidade de Getúlio Vargas e o Cobra Preta sagrou-se Campeão com um time mágico, formado pelo inesquecível Ataliba José Flores, carinhosamente chamado de MESTRE.

Como eu frequentava a quadra do Província, por ser perto da minha casa e pertencer a turma que ficava no entorno da quadra, nossa torcida era pro time da casa (Banco da Província), mas ao ver o Cobra Preta jogar virei a casaca na hora e fui arrebatado por aquele time de um futebol encantador. Com isso mudei o círculo de amizades e passei a frequentar a turma que vivia no entorno do prédio do seu Melatti, onde ficava a sede do Cobra. De imediato passei a jogar no Cobrinha, posteriormente no aspirante do Cobra, time principal e por último nos veteranos.

Nessa trajetória conquistei muitos campeonatos, torneios e jogos amistosos de futebol de campo e futsal. Ao Mestre Ataliba minha homenagem para quem conduziu o Cobra Preta com amor e fé, formando atletas e homens.

Obrigado Mestre!

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MIGUEL MELATI

Junto com um grupo de amigos fiz parte da fundação do Cobra Preta. Além de jogador também fui Presidente do clube. Em 1970 participei do time campeão municipal de futebol de campo e que tinha grandes jogadores: Caíto, Adelci, Luizinho, Ademir, Queno, Tuto, Nenê, Danilo, Nédio e outros. Eu jogava de centroavante e fazia muitos gols, principalmente de cabeça, já que tinha boa impulsão.

Lembro de um jogo histórico contra o Taguá, em que fiz dois gols de cabeça nos primeiros vinte minutos. Depois levei uma pancada do zagueiro e tive que deixar o campo. O jogo foi 4 x 3 para o Cobra. Outro jogo inesquecível foi contra o time do Colégio Agrícola de Desvio Englert – Sertão, quando fiz um gol dando dois chapéus no zagueiro e, sem deixar cair, mandei a bola no ângulo. O gol foi muito bonito, tanto que no final da partida o árbitro e até os adversários vieram me cumprimentar.

Tempos depois joguei futebol amador em times de Bagé e Uruguaiana.

Hoje sou aposentado e moro em Uruguaiana.

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MARCOS BELLÉ

Como todos os meus irmãos, também nasci em Getúlio Vargas. No fim dos anos 60, eu tinha em torno de 10 anos e morávamos na Rua Leonardo Lang. Aos domingos ao voltar da missa, que era obrigatória, eu parava na quadra do antigo Banco da Província. Sim, aos domingos de manhã já tinha futebol de salão. Ali simpatizei com um time, não sei se pela camisa ou, se alguém que jogava e era meu conhecido, mas era o Cobra Preta.

Depois, no antigo campinho de serragem atrás da fábrica de formas do seu Melatti, me entrosei com uma turma que já era ligada no Cobra Preta. Ali, naquele campinho se forjariam os grandes jogadores do Cobra. Em 72/73 Iniciei jogando futebol de salão no Cobrinha, e mais tarde no time de futebol de campo. Lembro das excursões de domingo pelo interior de Getúlio, pois todos os times da redondeza queriam jogar contra o Cobra, sempre no comando do inesquecível Ataliba.

Minha carteira de sócio é de 1974. Moro em Porto Alegre desde 1979 e acabei me afastando um pouco do clube, mas mesmo à distância continuo torcedor.