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PINTADO (Gilmar Zadra)

Sou Getuliense, nasci às margens do rio Abaúna quando a cidade era a Capital das Pontes. Meu pai era proprietário da Lancheria Zadra, de onde saía o ônibus do Prezzotto levando o time do Cobra Preta para jogar no interior. Comecei no Cobrinha, time da piazada da rua Alexandre Bramatti. Depois, quando eu tinha 16 anos o Betinho Melati me levou para jogar futsal no time adulto do Cobra. Logo o Ataliba me chamou para jogar futebol de campo. Junto com grandes jogadores conquistei muitos títulos de campeão pelo Cobra Preta, nas décadas de 1970, 80 e 90.

Também joguei pelo Taguá e, aqueles que me viram jogar, dizem que eu poderia ter sido jogador profissional, mas as obrigações familiares foram mais fortes. Era muito legal jogar no Cobra, pela diversão que existia e devido ao convívio com companheiros que trago para sempre no meu coração.

Moro em Passo Fundo, sou empresário do ramo de sorvetes e dançarino nas horas de folga, mas nunca deixo de frequentar as atividades da turma do Cobra.

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PAULO TEFILI

Fui criado na rua Alexandre Bramatti e dei meus primeiros chutes no Cobrinha, que era o time juvenil do Cobra Preta. Meus amigos de turma eram o Jaburu, Betinho, Gavião, Jorjão Matos, Sérgio e Paulo Zanol, Pimenta, Caio (meu irmão), entre outros. Jovem ainda, trabalhei na fábrica de formas do Seu Melati dando um jeito de conciliar com os estudos. Como qualquer guri daquele tempo, meu sonho era jogar no Cobra e isso aconteceu quando o Ataliba me chamou para jogar no time de futsal. Fui campeão municipal pelo Cobra Preta em 1973.

Meus companheiros daquele time eram: Gavião, Paulo Daligna, Pimenta, Cláudio Prataviera, Adelci, Betinho, Pintado e Chico Melati. Também joguei nos times de futebol de campo, participando dos jogos que o Cobra fazia aos domingos pelas colônias e localidades do interior de Getúlio Vargas.

Logo que terminei o ensino médio, passei no vestibular da Universidade Federal de Santa Maria e tive que me mudar de Getúlio. Depois de formado morei no Rio de Janeiro e atualmente resido em Belo Horizonte, onde sou Engenheiro Florestal. Continuo jogando futebol e guardo com carinho as amizades daquele tempo.

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PAULO ROBERTO BIANCHI

Comecei jogando futebol de campo em 1971 no Cobra Preta, quando íamos jogar nas localidades do interior do Município de Getúlio Vargas. No ano de 1972 fui convidado para jogar no Taguá. Em 1973 servi o exército em Quarai e lá eu joguei no time do Brasil de Quaraí e na seleção de Quaraí. Ao voltar do quartel continuei a jogar no Cobra e no Taguá. No Taguá joguei por 15 anos. Em 1975 fui Campeão Municipal de futsal na quadra do Colégio Estadual, com o time do Cobra que tinha o Zadrinha, Claudio Prataviera, Clecir, Lebrão, Betinho e Adelci.

O técnico era o Ataliba e o Presidente era o Ricardinho Schirmbeck. Sou sócio do Cobra Preta desde 1972 e nesse período fui jogador, treinador, Presidente e Vice-Presidente, ajudando a conquistar muitos títulos de Campeão Municipal e Regional, nas modalidades de futebol de campo e futsal. Lembro de quando havia jogo que estava encardido, pois os times vinham para ganhar de nós de qualquer jeito. No intervalo a gente discutia como iria jogar o 2º tempo. Daí o nosso treinador Ataliba, entrava no meio da rodinha, pedia para falar e dizia: “pessoal, vão jogar seus murrinhas”.

Atualmente moro no Município de Estação e trabalhei por 23 anos na Caixa Estadual, além de 22 anos na Inspetoria Veterinária de Getúlio Vargas, 4 anos na padaria do meu pai e 1 ano na Valmet. Hoje sou Vice-Presidente do Cobra Preta e Vice-Presidente do Tenis Clube Getuliense. Agradeço o nosso Mestre Ataliba por ter me convidado para jogar no Cobra e até hoje levo este Clube no coração.