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MARCOS BELLÉ

Como todos os meus irmãos, também nasci em Getúlio Vargas. No fim dos anos 60, eu tinha em torno de 10 anos e morávamos na Rua Leonardo Lang. Aos domingos ao voltar da missa, que era obrigatória, eu parava na quadra do antigo Banco da Província. Sim, aos domingos de manhã já tinha futebol de salão. Ali simpatizei com um time, não sei se pela camisa ou, se alguém que jogava e era meu conhecido, mas era o Cobra Preta.

Depois, no antigo campinho de serragem atrás da fábrica de formas do seu Melatti, me entrosei com uma turma que já era ligada no Cobra Preta. Ali, naquele campinho se forjariam os grandes jogadores do Cobra. Em 72/73 Iniciei jogando futebol de salão no Cobrinha, e mais tarde no time de futebol de campo. Lembro das excursões de domingo pelo interior de Getúlio, pois todos os times da redondeza queriam jogar contra o Cobra, sempre no comando do inesquecível Ataliba.

Minha carteira de sócio é de 1974. Moro em Porto Alegre desde 1979 e acabei me afastando um pouco do clube, mas mesmo à distância continuo torcedor.